sábado, 29 de setembro de 2012

Pajelança


A origem do termo Pajelança tem diversas atribuiçoes, uma delas é a de que a palavra origina-se do tupi guarani, significando pajé, curador,sacerdote,xamã...No dicionário, a Pajelança é descrita como um conjunto de atividades,rituais realizados por um pajé, com um determinado propósito, como, por exemplo, a finalidade de cura ou a prevenção de um acontecimento.
É provável que a palavra Pajé venha da raiz pa-y, com o significado de profeta, adivinho, curador, sacerdote,xamã. Independentemente de sua origem, sabemos que é a palavra e designada para diversas manifestações xamânicas dos povos indígenas brasileiros.
Xamã tem sua origem nas religiões tradicionais da Ásia setentrional, embora existam xamãs em outras culturas, como, por exemplo, na América do Norte; onde o termo "xamã" designava certos feiticeiros da África tradicional. Segundo a crença, ao cair em estado de transe, o xamã fica possuído por espíritos que falam e agem através dele. É o equivalente ao pajé entre os índios brasileiros.
A Pajelança é encontrada no Amazonas,no Pará,no Piauí e no Maranhão, lugares nos quais foi gerada por elementos exclusivamente ameríndios. As curas e rituais que são realizados pelo pajé envolvem danças e cantos, acompanhados de um instrumento sagrado, um chocalho denominado maracá.
Na Pajelança são utilizadas outras formas de medicina indígena, como o uso de plantas cujos poderes medicinais são permeados de qualidades místicas,que possibilitam o transe. Cada região tem uma variedade diferente de entidades que são invocadas, mas sempre são entidades ligadas aos espíritos da natureza, de animais ou de antepassados mortos. O objetivo principal da Pajelança é obter a cura de doenças pessoais ou coletivas.
O território brasileiro é imenso e os índios, seus primeiros moradores, sempre souberam tirar tudo o que precisavam da natureza: seus alimentos, seus remédios, sua casa etc. A natureza sempre retribuiu aos indígenas, porque eles pedem licença para delas extraírem o que necessitam, respeitam, preservam e lutam pela não destruição das florestas e de sua nação.A natureza é sábia. Ouvimos, diariamente, os espíritos dos ventos , das chuvas, do trovão, das plantas e dos animais. Temos que aprender sua linguagem e viver com a natureza, respeitando-a. A natureza sempre esteve no mesmo lugar, só o homem branco esqueceu que ela é seu verdadeiro lar.
A Pajelança é cercada de rituais permeados de segredos místicos, da magia que vem dos espíritos da natureza que promovem o "religare" daqueles que estejam desconectados do curso natural de saúde e harmonia com o curso natural da vida. É um conhecimento mágico que possibilita a participação de todos que desejam uma nova maneira de estar em contato com nossos ancestrais e ao mesmo tempo com os espíritos da nova era.


"De uma forma poética, a Pajelança é uma criança, um espírito de comunhão entre a mente e o coração "



Irmandade Polimata


domingo, 23 de setembro de 2012

Expedição Acre


A Irmandade Polimata inicia hoje uma expedição para o estado do Acre, fronteira do Peru.
Com o objetivo de estudos de pajelança, medicinas da floresta, associação a tribos indígenas, aproximação juntos aos Padrinhos do Alto Santo, Barquinha e Santo Daime.
Mestre Nuno e Padrinho Diego serão recebidos pela tribo Katukina entre outras. Que deverão estar presentes em São Paulo no mês de dezembro, para finalizar a caminhada polimatica com chave de ouro.
Estaremos acompanhando esta 1º Expedição do Currículo de Gnose-Vegetal da Irmandade Polimata.


Irmandade Polimata.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

KAMBÔ – A VACINA DO SAPO

O Kambô é um sapo verde, de nome Phyllomedusa bicolor, encontrado no sul da Amazônia e em todo o território do Acre, bem como em alguns outros países, como nas Guianas, Venezuela, Peru, Colômbia e Bolívia.

imagesCAXJUWW2O Kambô e colhido pelos pajés e xamâs de tribos indígenas durante a madrugada, momento no qual é retirada a secreção de sua pele, com a qual é feita a vacina do sapo. Esta secreção é um antibiótico natural poderoso, hábil a eliminar problemas de saúde e elevando o sistema imunológico, daí ser conhecida como vacina. Importante saber que os índios não matam o sapo Kambô para extrair essa secreção, preservando sua vida após faze-lo.

Para os indígenas, a doença é considerada um espírito negativo e o Kambô é a medicina de cura. Como explicam os índios, o Kambô tira a panema, que á tristeza, o desânimo, a má sorte, a fraqueza de espírito, a fraqueza mental e do corpo, a baixa auto-estima e a desarmonia com a natureza. O tratamento com a vacina do Kambô, assim, traz a felicidade, a sorte, a saúde, a harmonia e faz circular a emoção e o amor.

Os índios também esclarecem que o Kambô ajuda na caça, porque quem o toma emite um tipo de luz verde que atrai a caça.

Médicos que já estudaram o Kambô acreditam que ele é eficaz para tratamento doenças, que vai do câncer à AIDs, distúrbios crônicos, além de reforçar o sistema imunológico.

imagesCAHD0ALLO efeito da vacina é muito rápido, após ser ministrada uma pequena quantidade na pele, há uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. Ocorre uma dilatação dos vasos sanguíneos, provocando uma circulação mais forte do sangue, o rosto avermelha e a seguir empalidece e culmina na provocação de náuseas e vômito e/ou diarréia. No vômito é excretada a bílis. O processo total dura cerca de 15 minutos.

Através de pesquisas médicas, iniciadas nos anos 80, por pesquisadores italianos e americanos, descobriu-se que a secreção do sapo Kambô possui uma série de substâncias medicinais, dentre as quais as principais são a dermorfina e a destorfina, do grupo dos peptídios. A dermorfina é analgésico potente e a deltorfina pode ser utilizada no tratamento da Ischemia, que é a falta de circulação sanguínea que pode causar derrames. Essa secreção também tem propriedades antibióticas e fortalecem o sistema imunológico e mostraram-se eficazes no tratamento de mal de Parkinson, AIDs, câncer, depressão, dores e inflamações musculares, problemas de coluna, ciático, artrite, rematismo, tendinite, enxaqueca, cansaço nas pernas, dor de cabeça crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite, úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios, formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração em geral, hepatite, cirrose, malária, labirintite, epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução da libido, depressão, ansiedade, insônia, irritação, insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, abalo do sistema nervoso, esgotamento físico, mental e emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo, distúrbios dos órgãos genitais, pulmão, rim vesícula, baço-pâncreas, bexiga, coração, intestino, tireóide, fígado e garganta.

Espiritualmente, a eliminação da panema traz a sensação de leveza, limpeza, tranqüilidade, paz interior, além de ampliar a intuição, a clareza nos sonhos, abrir o 3º olho e equilibrar os chackras.

É contraindicado para aplicação em mulheres grávidas e durante o ciclo menstrual, pois pode causar hemorragias, devido à dilatação dos vasos sanguíneos durante sua aplicação. Também não é recomendada a aplicação em crianças menores de 10 anos.

O tratamento básico costuma ser de 3 aplicações, para os homens a aplicação é feita no braço e para as mulheres dá-se na batata da perna.

Irmandade Polimata

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Katukinas - Noticias

Nação Katukina

Este blogger tem como objetivo trazer informações sobre a famosa tribo de pajés famosos pelas suas medicinas da floresta e kambô.
Um povo marcado pelas suas pajelança e manifestação do espirito do Pajé Kambô
Através da contribuição dos amigos da nação katukina, estamos aqui levando informação desta tribo e cultura em extinção.
Com está união no sudeste brasileiro, estaremos trazendo Pajés, Cacique .... da tribo, para nos instruir dentro de sua cultura, medicina, espiritualidade e pajelanças.

Irmandade Polimata